quinta-feira, janeiro 11, 2007

É o Ego


Eu não sou de fiar
Chega tarde e robusto
E assim te vou mostrar

Que é simples o meu Ego
Negando-me o dado sossego
Frio e escurecido

Onde estão as respostas
Claras e simples
Que ela ficou de dar?

Sei bem que fácil será
Quando eu ganhar
A coragem de gritar

Glória! O lado sabor
De não saber aonde dói
Ainda assim dada...
Marcada pela dor

Só eu sei ver
Que quase fomos
O nascer

Efeitos secundários da Poesia


Eu sei um pouco de tudo
Mas não sei que chegue acerca de ti...

Eu não te reconheço...
Contudo,
Penso que já te ouvi

Apenas quando penso que és minha
Logo tentas um caminho diferente
E assim que posso eu fazer?

Leio as últimas notícias
Tento alinhar-me a elas
Mas continuo confuso

Atingiste-me a vermelho
O triângulo coração
Mas nada em questão

Não sei o que chega a teu respeito
Desolando aquilo que construo
Pois tens sido chama para mim

Era só teres jogado o meu jogo

Sabes bem que sei o teu jogo
Aqui ninguém perde
Mas ganhar?
A vitória ainda não a vi...
Sentida

Foi isso que disse antes de te conheçer
E puseste-me em causa de novo
E que afirmação!

Biologia
Psicologia
Geologia
Nada disto tem Razão?

E a história
A economia
As artes?

Pois...
Sei bem.

A verdadeira música
Era economicamente
Navegar na psicologia
Da tua mente e fazer
De arqueólogo lá dentro

Descobrindo a geologia
Do teu magnífico corpo
Crescendo em ti
Estilo Biologia

Para ficar anos mais tarde
Marcada na história
Da tua arte

Sim estou apaixonado
Em jeito de canção de amor
Daquelas lamexas
Que ouvimos no terraço

Foram tantas de manhã
São tantas de tarde
Serão ainda mais à noite

E de madrugada?

Acho que vou tirar um tempo,
Para te conhecer...

P.S: Gostei de fazer este poema
Ao som do teu piano. Obrigada