Eu vi, mas não agarrei

E eu vi
Mas não agarrei...
Não vai haver um novo amor
Ele não é feito para amar
Foi como entrar, arder, mudar
em ti
Lembrar que há um fim?
Não tive a noção
Ver nascer-te?
Uma estúpida canção
Que nada dei
E pudesse eu pagar de outra forma?
A cidade está deserta
e escrevo o teu nome em toda a parte
Nas casa, nos carros, nas ruas, nas pontes,
em todo o lado essa palavra repetida
ao expoente máximo da loucura
ora amarga, ora doce
pra nos lembrar...
que o amor é uma doença
quando nele julgamos ver a nossa cura
pois em mim tudo é maior
hoje o desejo, amanhã o ódio
É uma e meia da manhã
e bastava um dia para mostrar quem sou
Eu sou tão bom de amar...