segunda-feira, dezembro 18, 2006

Eu vi, mas não agarrei


E eu vi
Mas não agarrei...

Não vai haver um novo amor
Ele não é feito para amar

Foi como entrar, arder, mudar
em ti

Lembrar que há um fim?
Não tive a noção

Ver nascer-te?
Uma estúpida canção
Que nada dei

E pudesse eu pagar de outra forma?

A cidade está deserta
e escrevo o teu nome em toda a parte

Nas casa, nos carros, nas ruas, nas pontes,
em todo o lado essa palavra repetida
ao expoente máximo da loucura

ora amarga, ora doce
pra nos lembrar...

que o amor é uma doença
quando nele julgamos ver a nossa cura

pois em mim tudo é maior
hoje o desejo, amanhã o ódio

É uma e meia da manhã
e bastava um dia para mostrar quem sou

Eu sou tão bom de amar...